segunda-feira, 21 de abril de 2014

Revolução de Abril de 74 _ ponto de vista de um preso político

Prof. Dr. Gaspar Barreiro - prisioneiro político do Estado Novo
A revolução abril de 74: antes e depois, é o tema da Conversa à Quinta, da próxima quinta-feira, 24 de abril às 21h no Clube Peões da Caparica.
Representação da tortura, de autor desconhecido
A ditadura portuguesa, a que frequentemente chamamos Estado Novo, durou entre 1933 e 1974. O Estado Novo (ou Segunda República) foi um regime autoritário, conservador, nacionalista, corporativista de Estado de inspiração fascista, parcialmente católica e tradicionalista, de cariz antiliberal, antiparlamentarista, anticomunista e colonialista.
Representação de tortura de autor desconhecido
Até 1969, a Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE) foi a polícia política, responsável pela perseguição de todos os opositores ao regime. A PIDE despois substituída pela DGS (Direção Geral de Segurança) foi responsável por um nível de tortura absurdo contra o ser humano, que se destinava não apenas a obrigar a falar os presos políticos, mas também na criação de um clima intimidatório na população em geral.
Alguns exemplos de tortura da PIDE, autor desconhecido
Gaspar Barreira natural de Braga, na próxima 5ª feira, vem dar o seu testemunho como prisioneiro político. Gaspar Barreira, mantido preso por diversos anos, inicialmente em Caxias e depois no forte de Peniche, estudou, para sobreviver, física e matemática.
O Prof. Dr. Gaspar Barreira, já aposentado, continua a exercer a função de Coordenador Científico do LIP – Laboratório de Instrumentação e Física Experimental, instituição responsável pela colaboração portuguesa com o CERN (Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire).