![]() |
Dr Augusto Máximo Flor |
O movimento associativo é a reação dos membros de uma comunidade às dificuldades e anseios do grupo, apoiado numa teia de valores tais como: cidadania, a democracia, autonomia e trabalho voluntário. É pois expectável que no período do Estado Novo (ou período fascista português como Dr. Augusto Flor o designa por comparação com outros regimes europeus) as coletividades desempenhem um papel fulcral. A
revolução abril de 74 cria novas possibilidades de atividades para as
associações, e por isso se assiste em Almada, a um acréscimo do
associativismo popular após esse período.
![]() |
União |Autoria Ricardo |
“Quando em 1970 iniciei a minha actividade associativa, reparei que as Assembleias gerais decorriam com grande participação e vivacidade. … Por essa altura, na sociedade portuguesa, ainda imperava a ditadura, a falta de liberdade, a limitação de actividades e de debate aberto, o que contrastava com a vivência democrática e participativa interna das colectividades” Dr. Augusto Flor, prefácio ao livro “Manual do Dirigente Associativo Voluntário – 100 perguntas/ 100 Respostas” dos autores Sérgio Pratas e Maria João Santos.
![]() |
Capa de um livro sobre a Biblioteca da Incrível Almadense| Crédito ao autor Luís Milheiro |
O Dr Augusto Máximo Flor, natural de Lisboa e a residir em Almada, virá testemunhar o papel do movimento associativo na revolução de abril de 74: antes e depois. Entre outras funções o Dr Augusto Flor é o Presidente da Direção da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, desde 2007.
Desafiamos, também, o Dr Augusto Flor a falar-nos da organização do Partido Comunista Português na clandestinidade.
Desafiamos, também, o Dr Augusto Flor a falar-nos da organização do Partido Comunista Português na clandestinidade.