domingo, 20 de abril de 2014

Revolução de Abril de 74 _ ponto de vista militar

Manuel Rodrigues em camuflado

O Clube Peões da Caparica organiza no dia 24 de abril às 21h, integrado nas comemorações dos 40 anos da Revolução de abril de 1974, uma mesa redonda. 

Nesta página serão publicados pequenos apontamentos sobre os convidados para essa Conversa à Quinta.
 





Manuel Rodrigues, farda normal
 Em fevereiro de 1974, o General Spínola empossado como vice-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, mercê da sua experiência especialmente na Guiné-Bissau e em Angola, publica o livro “Portugal e o Futuro” onde defende que não existe solução militar para as guerras coloniais (iniciadas em 1961). Este livro foi considerado pelo chefe de governo da ditadura “um manifesto da oposição”, e demite o general Spínola das suas funções.

Foto aérea do quartel e da localidade de Jumbembem, pertencente ao Sector Militar de Farim (Batalhão 3844, com cerca de 1200 homens)- com anotações de Manuel Rodrigues

Mapa da Guiné, atual.


Dr. Manuel Moreira Rodrigues natural de Ansião e atualmente a residir em Lisboa vem dar-nos o testemunho como militar miliciano na Guiné no período de 1971 a 1973, na companhia 3359 (os Picadores, especialidade hoje conhecida por deteção e desarmamento de minas e armadilhas) sediada em Jumbembem (ver mapa da Guiné, abaixo da palavra SENEGAL).

Alguns dos aspectos a focar serão:
# As dificuldades das familias portuguesas, simultaneamente com o período de tropa os seus dois irmãos participavam na guerra em Moçambique.
# Grande apoio internacional aos militares do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde).
# Dificuldades operacionais das tropas portuguesas, por falta de armamento e de apoio aéreo (após a entrada em funcionamneto dos mísseis terra-ar do PAIGC).