sábado, 2 de abril de 2011

Exposição Cultural CPC, na Biblioteca Municipal José Saramago de 12 a 31 de Março de 2011

E x p o s i ç ã o dos melhores trabalhos apresentados ao:

1º Concurso de Pintura Rápida CPC
1º Concurso de Fotografia CPC
1º Concurso de Poesia CPC

Biblioteca Municipal José Saramago – Feijó | Almada

E x p o s i ç ã o i n t e g r a d a n a Q u i n z e n a d a J u v e n t u d e

NOTA INTRODUTÓRIA:
O Clube Peões da Caparica é uma jovem associação do concelho de Almada, que pela primeira vez se embrenhou nesta tarefa de incitar os Almadenses a se exprimirem através de Fotografia, Poesia e Pintura Rápida. Depois de lançado este desafio, acabámos por ser sensíveis aos apelos de artistas oriundos de outras paragens e, recebemos trabalhos de concorrentes de outros concelhos de Portugal e até do Brasil.

Para esta primeira edição contámos com 58 trabalhos a concurso em poesia e fotografia, dos quais seleccionámos 38 para apresentar nesta exposição. No concurso mais
desafiador, pintura rápida, onde cada artista tinha poucas horas para colocar na tela a sua visão criativa sobre “Caparica, Freguesia Pintada”, houve 7 artistas a aceitarem o desafio.

Aos artistas vencedores, mas também a todos os outros que de uma forma ou de outra participaram nos nossos concursos, o nosso agradecimento pela colaboração que deram a estas formas de expressão cultural.

O nosso reconhecimento a todos os membros do Júris dos Concursos, que de uma forma generosa e empenhada seleccionaram os melhores trabalhos.

O apoio da Câmara Municipal de Almada, da Junta de Freguesia de Caparica e do Agrupamento Vertical de Escolas da Costa da Caparica, foi imprescindível - obrigado.

O patrocínio do Teatro Municipal de Almada, empresa fotográfica Boto&Nunes e da União das Associações de Pais do Agrupamento Vertical de Escolas da Costa de
Caparica, marcou a diferença.

O Clube Peões da Caparica espera no próximo ano fazer ainda melhor com o vosso apoio.

P i n t u r a R á p i d a
(o desafio consistiu na validação da tela às 9:00 h na sede e entrega da mesma às 18:00 h)

MEMBROS DO JÚRI:
Bernardete Couto
Sara Bichão
Sara Fragoso
ConcorrentesTrabalhos

Leonor Vieira (Almada) – Lenda de Porto Brandão
Sílvia Marieta (Vila Franca de Xira) - O Sonho dos Capuchos
Ivan Nascimento (Almada) - Igreja da Nossa Senhora do Monte de Caparica
Patrícia Ferreira (Seixal) - Cais do Porto Brandão
Ana Augusto (Seixal) - Paisagem do Porto Brandão
Custódia Nascimento (Almada) - Convento dos Capuchos
Ruben Nascimento (Almada) - Convento dos Capuchos
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Custódia do Nascimento
1ºprémio
Buscou nas suas memórias para pintar com uma alegria de pormenor, um dos sítios mais representativo da freguesia - o Convento dos Capuchos, usando a técnica de acrílico sobre tela. Esta é uma das capelas da Freguesia de Caparica mais requisitadas para eventos, tais como, casamentos, baptizados e acontecimentos musicais.
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Leonor Vieira
2ºprémio
Representa no seu sentir a lenda do Porto Brandão, numa técnica mista sobre tela.
«Brandão, um jovem robusto dos seus 20 anos, operário da construção naval perde-se de amores pela bela filha do dono do estaleiro, Paulina. O pai tem outros planos para a filha, e promete-a em casamento ao filho de um rico comerciante das Índias. Em segredo prepara a partida da filha num navio. Brandão apercebe-se, e num pequeno barco alcança o navio, a fim de raptar Paulina. Mas, foi descoberto e dado como ladrão. Apesar de tentar resistir, terá sido morto e lançado ao rio Tejo. Paulina observou tudo, banhada em lágrimas. De coração perdido, ao ver desaparecer Brandão nas águas do rio, decidiu acompanhá-lo e atira-se também ao Tejo. Alguns dias depois, foram os seus corpos encontrados, em sítios diferentes da margem; o de Brandão no que hoje chamamos Porto Brandão.»
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Ivan Nascimento
3ºprémio
Pintou originalmente o edifício central do Monte de Caparica – a Igreja da Nossa Senhora do Monte de Caparica, usando a técnica de acrílico sobre tela. Esta igreja era inicialmente apenas uma ermida dedicada a Santa Maria. Em 1472 sofre obras de alargamento e passa a Igreja. No entanto, o terramoto de 1755 destruiu completamente a Igreja, e a mesma foi posteriormente reconstruída. A Igreja dispõe de interior muito rico, que regista em si mesmo o peso da história, da cultura e das mudanças inerentes à Freguesia. A Igreja é, na opinião deste artista, um monumento fantástico, que merece uma representação eterna.
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Ana Augusto
Menção honrosa
Estendeu o seu olhar de Porto Brandão até a outra margem do Tejo e transportou esse motivo para a tela – Paisagem de Porto Brandão - usando a técnica de acrílico. Na praia de Porto Brandão pode-se apreciar os seus barcos típicos e simultaneamente, esbatido sobre o horizonte, a cidade de Lisboa.
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Ruben Nascimento
Menção honrosa
Lançou um olhar diferente sobre a fachada principal do Convento dos Capuchos – a partir do Jardim, e registou-o em tela usando uma técnica de influência impressionista. O local não é apenas de utilização religiosa ou musical, mas é, também, um local onde o povo da Freguesia pode “fugir” às suas preocupações e relaxar, neste belo Jardim. Considera o artista, que este espaço é uma área de lazer, que muito aprecia, até porque foi neste Convento que foi organizado o seu baptismo. Considera muito agradável recordar e retratar este espaço.
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Sílvia Marieta
Indicou o Jardim do Convento dos Capuchos como local de inspiração para o seu trabalho – O Sonho dos Capuchos – usando uma técnica mista. Nesta tela representa-se um Anjo e parte do monumento, como que a desvanecerem-se, como de um sonho se tratasse – um lugar mágico.
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Patrícia Ferreira
Transportou para a tela a atmosfera piscatória do Cais do Porto Brandão, usando a técnica de acrílico em tela. Porto Brandão é um lugar onde a tradição persiste, a par do desenvolvimento verificado no resto da freguesia. A cultura piscatória é o cartão-de-visita desta localidade.